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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Recomendações musicais #1

Vou começar uma série de posts aqui, na qual vou recomendar músicas e/ou álbums que eu ouvi recentemente e que me agradaram, me deixaram cantando pelo resto do dia ou que ou acho que tenham futuro no mundo da música. Bom, vamos começar:

- Glory - John Legend & Common: já falei em um vídeo no meu canal do YouTube, a música é absurdamente boa, além de ter uma mensagem social muito forte, tem um refrão que fica na sua cabeça o tempo todo (e isso é bom!!)


- i - Kendrick Lamar: O prodígio do Compton acertou mais uma vez com essa música sobre amor próprio, que tem samples da música "Who's That Lady" do Isley Brothers (um dos irmãos - Ron Isley - aparece no início do clipe, e tentem escutar ela também, é muito boa) e versos de alto nível.


 - Only One - Kanye West feat. Paul McCartney: São dois dos meus artistas favoritos. O Kanye canta sobre a mãe (já falecida) e a filha, com uma letra muito emotiva, que é complementada pela genialidade do Paul tocando o piano.


- Chandelier - Sia: A música é "antiga", mas ainda me impressiona. Estou torcendo muito pra que ganhe o Grammy de gravação do ano. E a performance da Maddie Ziegler (a menininha do clipe) é a cereja no bolo dessa música.


 - Royal Blood - Royal Blood: esse é um álbum. A banda não tem guitarrista, mas o som é pesado e de muita qualidade (recebeu elogios do Jimmy Page), recomendo ouvirem todas as músicas do álbum (o primeiro deles).


  Por enquanto é isso, qualquer hora eu descubro mais músicas e álbuns pra recomendar a vocês.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O que você faria se só te restasse uma jarda?

Ontem presenciamos um dos melhores superbowls dos últimos tempos, com emoção e ~cenas lamentáveis~ até o final.



Tirando a minha (e de todo o resto dos colaboradores do blog) odisseia pra conseguir assistir ao jogo, ele contrariou completamente tudo o que eu, e provavelmente todo mundo esperava que acontecesse:

- Richard Sherman não interceptou ninguém
- Tom Brady foi "carregado" pelos recebedores
- O jogo terrestre do Patriots foi inexistente
- Russel Wilson não foi decisivo (na verdade, foi para o outro lado né)
- A melhor defesa não ganhou o Super Bowl
- Lenny Kravitz não foi a maior participação especial no show do intervalo



Brady e os Patriots tiveram muita dificuldade em estabelecer o jogo corrido, num ótimo trabalho da defesa de Seattle, o que, com o passar do tempo, tornou o jogo dos Pats unidimensional. Mas, mesmo assim, Brady tinha muito pouco tempo em todas as jogadas para pensar, devido à forte pressão exercida pela defesa dos Seahawks. Assim, o que restou ao excelente quarterback foram os passes rápidos e curtos, que contavam muito mais com a competência dos recebedores (principalmente o Julian Adelman) em quebrar tackles e ganhar as jardas necessárias para os avanços e os consequentes touchdowns. Desse modo, a aclamada "legião do boom" não tinha muito o que fazer, e os Patriots conseguiram realizar campanhas longas e bem sucedidas, apesar da pouca eficiência do jogo terrestre.

Seattle, por sua vez, teve seu jogo baseado em passes longos e recepções sensacionais dos wide receivers, deixado o trabalho do running back Marshawn Lynch praticamente limitado à "red zone" (últimas 20 jardas do campo), o que facilitou bastante a vida do "beast mode".

No entanto, foi exatamente numa situação dessas, em que acionar Lynch era a escolha óbvia e imprescindível que os Seahawks falharam. Faltando 20 segundos pro final do jogo (e com 2 tempos para pedir), depois de uma campanha sensacional até então, que colocou no time a uma jarda da end zone e do título, o técnico de Seattle fez a escolha mais inacreditável da história dos super bowls: ao invés de deixar Lynch fazer o que sabe de melhor, ou seja, ganhar jardas à força e nesse caso, ganhar o super bowl, determinou que o quarterback Russel Wilson executasse uma jogada de passe (talvez pra surpreender o defesa dos Patriots). E aí o previsível aconteceu: Wilson tentou o passe para um recebedor e foi interceptado pelo safety calouro Malcolm Butler, selando a derrota de Seattle e "salvando" Tom Brady - o os Patriots - garantindo o quarto título do Super Bowl da superestrela e da franquia de Foxboro.



Pra não dizer que  nada ocorreu como o esperado, algumas coisas que se concretizaram:

- Rob Gronkowski é um monstro, não há explicação para alguém do seu tamanho ter tanta velocidade
- Marshawn Lynch também é um monstro
- A versatilidade dos recebedores dos Patriots foi fundamental a vitória do time
- O jogo foi muito disputado
- Katy Perry fez um show animado no intervalo e surpreendeu bastante com a participação surpresa da Missy Eliott
- Sherman sendo Sherman:



Enfim, parabéns aos Patriots, que soube transformar a adversidade em vantagem e conseguiu mais um Super Bowl.

Obs: Aproveitem que ano que vem quem levanta a taça é o Phillip Rivers