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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Temos um jogo!!!! (Superbowl XLIX)

Se você não captou o significado do título, significa que você não é tão fã assim da bola oval, e esse domingo tem a chance de começar a se apaixonar pelo futebol americano.

Domingo é o dia do Superbowl, a final do campeonato de futebol americano da NFL, que, além de ser o evento mais visto da tv americana, é onde os melhores (melhor é aquele que chega na final, porque esporte nenhum nasceu pra ser justo) times da NFL disputam o troféu Vince Lombardi de campeão. Nessa temporada o jogo será entre o Seattle Seahawks (campeão do ano passado) e o New England Patriots (do Tom Brady, que você pode conhecer como "marido da Gisele Bündchen").



O Seattle Seahawks se classificou em um jogo épico contra o Green Bay Packers na final da NFC (a conferência nacional) com uma virada espetacular nos últimos minutos do jogo. O time manteve a base campeã do ano passado, com a sua famosa "Legion of Boom", que é o apelido da secundária (a parte de trás da defesa) e que tem como estrelas o cornerback Richard Sherman e o safety Kam Chancellor. O time é a melhor defesa da liga mas também é muito forte no ataque, tendo como melhores jogadores ofensivos o running back Marshawn Lynch (famoso por causar um pequeno abalo sísmico em Seattle durante uma jogada) e o quarterback Russel Wilson, que além de competente para lançar a bola é muito móvel, sendo uma excelente válvula de escape correndo com a bola quando necessário.


Já o New England Patriots não teve nenhuma dificuldade em vencer o Indianapolis Colts na final da AFC (conferência americana), apesar da polêmica das bolas murchas, e tem uma das duplas mais vitoriosas da história da NFL: Tom Brady e o técnico Bill Belichik. O time é o melhor ataque da NFL, com um jogo aéreo muito perigoso, cortesias do espetacular Tom Brady, que já tem 3 títulos do Superbowl, do grupo de wide receivers (principalmente Julian Edelman e Danny Amendola) e do concorrente a melhor Tight End da história da NFL, Rob Gronkowski, além de ter uma grande variedade de jogadas graças ao grande treinador e também ser perigoso no jogo terrestre, que consegue aliviar com muita competência a pressão no jogo aéreo e permite que Brady não seja sempre o alvo da defesa dos adversários. No entanto, assim como Seattle, o time não é unidimensional, tendo uma defesa bem forte, que tem como principal nome o também cornerback Darelle Revis.


Existe uma máxima no futebol americano que diz: "ataques ganham jogos, defesas ganham Superbowl". Será que ela vai se confirmar? Ou Brady vai se redimir das duas últimas derrotas (ambas pros Giants de Eli Manning), calar Richard Sherman, anular a legião do boom e levar o 4º troféu pra casa?

Eu não sei responder essa pergunta, mas espero que o jogo seja disputado até o final e que traga muitos momentos memoráveis para esse esporte fascinante. Se você tem um palpite, deixe nos comentários e veremos quem entende de NFL por aqui.

Festa no Céu

Imaginem que todos os artistas da música, ao morrerem, vão para o céu. Agora imaginem que nesse céu há todo e qualquer instrumento musical já inventado pelo homem, podendo ser utilizado por qualquer um que quisesse. Os artistas, que nasceram e viveram para e pela música não perderiam a oportunidade de aproveitar todo essa aparato à sua disposição e começariam a tocar, cantar e dançar, transformando o céu numa verdadeira festa, com gente de todas as raças, credos e orientações sexuais unidos pelo poder da música. Então, os artistas começariam a tocar juntos, de acordo com os estilos que tocavam na Terra, de modo que qualquer um que chegasse pudesse ouvir aquilo que mais gostava quando era vivo ou passou a gostar a chegar nesse céu. Ficaria mais ou menos assim:

Em um canto, com seus violões e guitarras elétricas, Robert Johnson, Muddy Waters e John Lee Hooker estariam apresentando suas canções de blues, relembrando a vida dura num país ainda racista e intolerante e a vida simples cantada em forma de música. Um pouco ao lado, Hank Williams, George Jones e Johnny Cash pegariam seus violões para também falar da vida simples no campo, só que do ponto de vista dos brancos. Ouvindo essa mistura de country e blues, Elvis Presley, Buddy Holly, Roy Orbison e Bill Haley estariam celebrando a juventude, cantando e dançando o rock n roll, animando e contagiando todos os que passavam por perto. Num outro ponto, Ray Charles, Otis Redding e Sam Cooke estariam fazendo duetos com Marvin Gaye, Curtis Mayfield, Etta James e Whitney Houston, com vozes tão potentes que até os anjos se impressionariam, além de Amy Winehouse, que chegaria depois para se juntar à festa. Do lado, Bob Marley e Peter Tosh estariam louvando Jah, sem se esquecer do povo sofrido da Jamaica nas suas músicas de reggae. Um pouco mais ao centro, James Brown estaria ensinando passos de funk ao Michael Jackson, fazendo-o lembrar dos tempos de Jackson 5, e o próprio Mike ensinaria Brown a fazer o Moonwalk. Ao lado de Elvis e cia., John Lennon e George Harrison se juntariam a Brian Jones, John Entwistle, Jack Bruce e Keith Moon, criando uma superbanda para cantar os maiores sucessos das grandes bandas inglesas da década de 60. Em um campo florido, Jimi Hendrix estaria tocando sua guitarra fazendo companhia a Janis Joplin, Jim Morrison, Joe Cocker e Cass Elliot, celebrando a paz, o amor e a música, observados de perto por Frank Zappa, Syd Barrett e Rick Wright.

Um pouco depois apareceriam por lá Bon Scott, Ronnie James Dio, John Bonham, Randy Rhoads, Cliff Burton, Jon Lord e Dimebag Darrell, que elevariam ao máximo o som do rock pra incluir o Hard Rock e o Heavy Metal na festa. Também chegariam pra tocar Johnny, Joey e Dee Dee Ramone, acompanhados de Joe Strummer e Sid Vicious, cantando as insatisfações da juventude com os governos e pregando a simplicidade no rock, cercados de pessoas de cabelo moicano e jaquetas de couro. Para animar a festa, Donna Summer, Maurice e Robin Gibb cantariam os embalos de sábado à noite, sem deixar ninguém parado.  Em outra parte da festa, mais afastado do centro, Tupac Shakur e Notorious B.I.G., amigos novamente, se juntariam a Eazy-E e MCA, para fazer rimas sobre os prazeres da vida e os problemas das periferias e dos jovens pobres americanos, sob o comando de Jam Master Jay. Também estariam presentes para cantar os problemas da juventude, na forma de rock, Kurt Cobain e Layne Staley.

Além deles, estariam um pouco mais afastados, mas próximos o suficiente para serem ouvidos, Louis Armstrong, Miles Davis e Dave Brubeck, demonstrando toda a complexidade e sonoridade única do jazz. Também estariam presentes Judy Garland, Frank Sinatra e Bobby Darin, mostrando que vozes e orquestras são um casamento perfeito. Aproveitando a orquestra, Luciano Pavarotti estaria encantando até o mais belo dos anjos com a perfeição vocal dos tenores, e seria surpreendido por Freddie Mercury, que mostraria a semelhança entre o rock e a música erudita, fazendo-se ser ouvido em todos os lugares do céu, acompanhado de Clarence Clemons, como se o céu fosse um grande estádio igual aos em que brilhavam na Terra.

Já cansados de tocar suas obras primas, Beethoven, Mozart, Bach, Vivaldi e tantos outros gênios da música observariam tudo, e ficariam extremamente contentes em descobrir que a música se diversificou e se popularizou sem perder a qualidade, e logo estariam aprendendo a tocar cada uma das músicas desses novos estilos, de "Cross Road Blues" a "Smells Like Teen Spirit", de "Walk The Line" a "California Love", de "Stayin' Alive" a "Blitzkrieg Bop", de "What a Wonderful World" a "What's Going On", de "Billie Jean" a "Whole Lotta Love", de "We Will Rock You" a "No Woman, No Cry", esperando a chegada de mais talentos para ampliar ainda mais seus horizontes musicais e confirmar que a beleza na música, antes de tudo, está na criatividade do ser humano.

PS: Eu provavelmente me esqueci de muita gente, mas é muito difícil lembrar de todo mundo, e o que eu pretendi aqui foi fazer uma homenagem à diversidade musical e aos grandes artistas que já partiram desse mundo.

I'm back

Como diz a música do Roberto Carlos, "eu voltei, agora pra ficar".

Quero usar o blog como apoio pro meu canal do youtube e espero que meus amiguinhos  algum dia voltem a escrever aqui também.

Então, entrem no meu canal (https://www.youtube.com/channel/UCfxIZr8n1GJg3pZRIqQWq0w), que toda semana (minha semana não tem exatamente 7 dias, hehehe) tem vídeo novo lá.

Vou continuar a falar de música por aqui, mas não me limitarei a isso. Até o dia 1º de fevereiro sai um post sobre o Superbowl. E é só o começo.

Aproveitem e vejam a semana musical nº 2:


Adiós, e até logo...