Primeiramente, FORA, BOLSONARO! Saudades de quando a preocupação política nesse país era discutir se houve ou não golpe. Tempos mais simples.
Cá estou, ressurgindo das profundezas pra falar sobre o maior fenômeno da cultura pop/nerd dos últimos anos: Zack Snyder's Justice League. A Liga da Justiça de Zack Snyder, o famoso Snyder Cut. Além, é claro, de tudo o que este mero fanboy leu e ouviu e precisa expor de alguma forma sem precisar alugar os ouvidos dos outros que podem não ter paciência pra tanto.
Assim como no filme, vou dividir o texto em partes para tentar organizar melhor os temas. Peço desculpas pelo testamento, pois tem muuuita coisa que eu queria falar.
PARTE 1 - RELEASE THE SNYDER CUT
Antes de começar a escrever este texto, revisitei minha última postagem, exatamente sobre o universo DC no cinema, especialmente sobre Homem de Aço, Batman vs Superman e Liga da Justiça de 2017 (agora chamado Josstice League). Todas as minhas considerações sobre os 2 primeiros filmes permanecem as mesmas, mas é muito curioso (pra não dizer tragicômico) como havia inocência na hora de falar sobre a primeira versão lançada do filme da Liga. O tempo mostrou que realmente não se pode confiar 100% em notas oficiais, entrevistas de elenco e painéis feitos exatamente para promover um produto prestes a ser lançado.
Basicamente, a quase totalidade da história de bastidores divulgada num primeiro momento é falsa ou manipulada para limpar a barra da Warner Bros. O filme de 2017 decepcionou a crítica e, o mais importante, os fãs. Aqui, a Warner foi precursora do mesmo erro que a Disney cometeu com a nova trilogia de Star Wars: teve um filme muito divisivo e que não foi bem recebido pela crítica e parte do fandom e quis mudar radicalmente o direcionamento da sequência com ela já em andamento, com as filmagens finalizadas e já em fase de pós-produção. Descobriu-se que Zack Snyder foi muito mais demitido do que "pedido demissão" (apesar de ter acabado de perder a filha Autumn por suicídio) e foi contratado o diretor Joss Whedon para reescrever enormes partes do roteiro, alterar substancialmente o tom do filme (será discutido mais adiante) e regravar diversas cenas.
O resultado disso foi um filme desconjuntado, retalhado, sem coesão de tom dos personagens, com erros de continuidade entre cenas e até mesmo dentro da mesma cena, repaginação do visual do Lobo da Estepe (tirando sua aparência ameaçadora original)... Fora a exigência estapafúrdia do estúdio de que o filme não ultrapassasse a barreira de 2h de duração. Isso mesmo, um filme que deveria introduzir 3 novos personagens, ao menos 1 vilão e ser o gatilho para duas sequências (Liga da Justiça 2 e 3) e alguns spin-offs (Flash, Cyborg e Aquaman) não poderia durar mais de 2 horas.
Nesse ponto, é possível entender também o motivo do porco trabalho de Whedon. Teve alguns meses e orçamento limitado para reescrever, dizem, 80 páginas de roteiro, regravar cenas e realizar a pós-produção. E tendo que fazer caber tudo em um filme de 2 horas. Era impossível de dar certo e a Warner teve o resultado merecido: um filme de qualidade duvidosa, esquecível, genérico e que fez menos dinheiro do que seu contestado antecessor.
Nesse meio-tempo, Snyder começou a responder fãs dando pistas e finalmente expondo que, sim, existia um corte inteiramente feito por ele, representando a sua visão dos personagens e com a história que ele queria contar. Os fãs não tiveram dúvidas e começaram um movimento de pressão sobre o estúdio para que a versão original do diretor fosse lançada. Nasceu o #ReleaseTheSnyderCut.
Após muita mobilização na internet com petições, twittaços com a hashtag, adesão dos atores (Ray Fisher, Jason Momoa, Gal Gadot, Ben Affleck), faixas durante edições da Comic-Con, lançamento do HBO Max e uma pandemia inesperada que inviabilizou novos lançamentos no cinema e no streaming, em maio de 2020, a Warner finalmente ouviu a voz do povo, viu a oportunidade para fazer um dinheiro e deu a luz verde. Zack Snyder, após uma watchparty de Homem de Aço, chamou Henry Cavill e anunciou oficialmente que a sua versão do filme, o Snyder Cut, seria finalmente lançada oficialmente e com todos os efeitos visuais finalizados.
Fogos de artifício! Festa na ruas! Metaforicamente falando, claro... Foi um movimento calculado da Warner? Lógico. Mas, acima de tudo, vitória dos fãs! Estava aberto o caminho para fazer-se justiça (sem trocadilho) ao fandom, ao elenco, à equipe e ao diretor.
PARTE 2 - ZACK SNYDER'S JUSTICE LEAGUE
Eis que chegou o dia: 18/03/2021. Abandonado o carinhoso apelido extraoficial de Snyder Cut, chega às principais plataformas de aluguel de filmes a "Liga da Justiça de Zack Snyder". Esfregando na cara do público que é um filme (quase) inteiramente do diretor, que ganhou o direito de ter seu nome no título.
E depois de 4 anos, posso dizer que recebi o filme que esperava ver. A estrutura básica da história, logicamente, é a mesma da descartável versão de 2017. Batman tentando recrutar os heróis com a ajuda da Mulher-Maravilha, invasão alienígena que ameaça o planeta e precisam ressuscitar o Superman pra conseguir derrotar o vilão. Dito isso, o resto do filme é substancialmente diferente. A cor, a trilha sonora imensamente superior e marcante, o desenvolvimento dos personagens, cenas novas, cenas que foram usadas em 2017 mas que parecem takes diferentes, humor mais ácido, sarcástico e natural, em vez de uma galhofa forçada em cada cena. As interações entre os personagens são mais interessantes, mais fluidas. Isso sem mencionar as enormes quantidades de histórias alteradas e apagadas.
Cortaram o Darkseid do filme. Esse é o primeiro erro imperdoável cometido pelo estúdio. Darkseid mostrou ser um elemento fundamental não apenas para engatilhar as sequências (que, se Deus permitir, vão ocorrer), mas para o próprio Lobo da Estepe, o principal vilão do filme.
O que dizer do Lobo da Estepe? O visual é incontáveis vezes melhor. Todo o seu arco, sua busca por redenção depois de trair seu líder, ser punido e exilado. Iniciar uma missão de conquista no único mundo que resistiu à invasão há milhares de anos, chegar pertíssimo do sucesso e só ser impedido porque um dos heróis consegue voltar no tempo pra consertar o que deu errado. Fora a surra monumental e impiedosa que tomou de um Superman ligado no beast mode. Eu confesso que em determinado momento da surra cheguei a sentir um pouco de pena.
Mas ninguém, NINGUÉM foi mais prejudicado pela mudança de direção do que Ray Fisher. O ator viu seu personagem ser alterado do vinho para a água em 2017. Este filme atual é tudo o que ele merecia. Enquanto Joss Whedon e a Warner (representada pelos produtores Geoff Johns e Jon Berg) fizeram do Cyborg uma mera ferramenta para achar as Caixas Maternas, Fisher, Snyder e o roteirista Chris Terrio entregam um personagem com um passado bem apresentado, bem desenvolvido e com um arco central e representativo no filme. Nas palavras de todos os envolvidos, o coração do filme. Ressalto, inclusive, que essa seria a primeira vez em que um ator negro teria um papel de suma importância em um dos maiores blockbusters de super-heróis.
A melhor coisa que poderiam fazer por esse filme foi derrubar qualquer barreira de duração. Como já falado, era preciso apresentar minimamente 3 heróis novos, o vilão principal, introduzir Darkseid como a ameaça maior futura, desenvolver seus personagens, dar tempo de tela para que eles interagissem e formassem a equipe de forma natural. Poderia ter menos de 4 horas? Com certeza poderia. Talvez desse pra enxugar uns 30 minutos, não muito mais do que isso, imagino, e ainda assim teríamos um bom resultado no final. Mas não era isso que nós queríamos. Depois de tanto tempo de espera e mobilização, ninguém aceitaria novas amarras criativas podando a criatividade dos cineastas. E tudo aconteceu da melhor maneira.
Eu assisti ao filme 3 vezes. Em todas, as 4 horas passaram naturalmente, sem esforço, sem sofrimento. Fiquei entretido e ligado na tela, absorvendo os diálogos, gravando as imagens, buscando easter eggs. Nas palavras de Ray Fisher neste maravilhoso vídeo: "Esse filme não é uma refeição, é um banquete de 7 dias que não acaba". Assim como ele, em determinado momento da história comecei a pensar "por favor, não acaba, por favor, não pode acabar". Quando fui ver o tempo, restava 1h40min pra acabar. Abri um sorriso e o tempo voou. Poderia ter 8 horas de duração, eu veria feliz da mesma forma.
Ele é perfeito? Apesar do que esse texto faz parecer (hehe), não é. Claro que há problemas. Há algumas inconsistências, principalmente com o filme do Aquaman, e alguns pontos questionáveis na história. Depois de invadir a fortaleza do Lobo da Estepe e se danificar na queda, como a nave do Batman se consertou para aparecer voando no final? O que explica Darkseid ter esquecido que a Terra foi o planeta que resistiu à sua primeira invasão? Por que raios os atlantes usam bolhas de ar pra conversar como "humanos" enquanto estão debaixo d'água e usam outra "língua" para comunicação quando não abrem tais bolhas de ar?
Outro problema do filme: a trilha sonora da Mulher-Maravilha. Eu confesso que esse sim me incomodou todas as vezes que assisti. Neste filme, decidiram adicionar uma parte cantada, que dá um tom de épico grego às amazonas e à Diana. A princípio, nada a reprovar, faz todo o sentido. O problema é que Snyder usa muito exageradamente a parte cantada. Em todo e qualquer momento que Gal Gadot aparece em cena em uma luta, entra o canto. Titio Zeca, a gente entendeu a mensagem a primeira vez e já reforçou na segunda, não precisa cortar o clima da cena e a trilha sonora que já estava tocando pra entrar a câmera lenta e o canto. Depois de tantas vezes, o épico acaba dando lugar ao brega.
Não que fosse algo surpreendente. Como todos sabemos, Snyder tem uma assinatura visual muito forte. O uso da câmera lenta, a construção de cenas bonitas e marcantes, que às vezes parecem saídas diretamente de um quadrinho para a tela. Isso é ótimo na maioria das vezes. Diversos momentos épicos são construídos graças a essa assinatura visual: Superman de frente para o sol com os braços abertos; Batman em cima de um bat-tanque diretamente saído dos quadrinhos de Frank Miller; Aquaman em um píer durante uma tempestade e sendo "engolido" pelas enormes ondas do mar; Diana segurando a flecha de Artemis de frente para o pôr-do-sol na Grécia; a Liga quase completa no início da batalha final contra o Lobo da Estepe; os 6 membros da equipe alinhados com o sol nascendo após a vitória; dentre vários outros. Se houver muito exagero, porém, há o risco de ficar brega. Tem que haver cuidado.
Toda essa construção de imagens, juntamente com a trilha sonora linda, épica e marcante (o tema da Liga é de outro mundo) serve para um propósito: os heróis da Liga são praticamente deuses. Este filme abandona completamente todas as referências de como está o mundo depois da morte do Superman e como a batalha final pode afetar pessoas que morem perto. Estamos vendo algo muito acima das preocupações das pessoas comuns, uma disputa que envolve figuras quase divinas, em escalas maiores do que a mera destruição de uma cidade. Esse foi o lado que Snyder e Terrio resolveram abordar. E, honestamente, ficou muito melhor do que adicionar uma família pro Flash salvar empurrando uma caminhonete e se despedir dizendo "Dostoiévski", como ocorreu em Josstice League.
E o filme ainda termina com:
- A cena maravilhosa do Knightmare, dando ainda mais gosto pelas sequências;
- "For Autumn";
- "Hallelujah".
Olhos lacrimejam.
PARTE 3 - AS TRETAS DE BASTIDORES
É inacreditável toda a confusão que aconteceu nesse filme. Vai desde curiosidades engraçadas até acusações graves contra Joss Whedon e produtores.
Primeiro, o lado leve e cômico: titio Zeca passou a perna no estúdio no lançamento do filme. Primeiro, resistiu bravamente à tentativa de lançar o filme de maneira incompleta. Era uma manobra esperta da Warner: lançar um filme sem efeitos especiais finalizados e com possíveis imperfeições que demandariam regravações. Assim, calaria os fãs lançando o filme que todos queriam, não teria custos extras e ganharia o argumento de que o filme seria ruim e fizeram certo em mudar toda a direção com a produção em andamento. Snyder bateu o pé e conseguiu que o estúdio liberasse dinheiro, num primeiro momento, para finalizar a pós-produção. Depois, sabendo que dificilmente teria uma sequência, chamou parte do elenco de volta, adicionou novas cenas com tudo o que gostaria de fazer e convenceu o estúdio a fazer o Pix para bancar os custos.
Agora os pontos graves. Acusações graves de racismo e comportamento abusivo no set durante as regravações conduzidas por Joss Whedon. É certo que ele já devia estar sob enorme pressão. Como já citamos, pouco tempo e orçamento limitado para alterar substancialmente a trama e o tom do filme e dos personagens. Para injetar mais humor, todos os personagens foram abobalhados pelo novo roteiro, especialmente Batman e Flash. Aquaman virou um alvo pelas velhas piadas de "falar com peixes". Chegou ao ponto de Jason Momoa, Jeremy Irons (!!!) e Gal Gadot terem sérias discussões com o diretor por causa de falas "ridículas e estúpidas".
Ao que parece, Whedon chegou a ameaçar a atriz de Mulher-Maravilha e a diretora dos filmes solo, Patty Jenkins. Segundo matéria do The Hollywood Reporter (que você pode, e deve, ler aqui ), o diretor de Vingadores ameaçou deixar a personagem de Gadot como uma idiota se ela não lesse as falas como Whedon as escreveu, além de "tirar o filme de Patty Jenkins assim como tirou (a Liga) de Snyder".
Quem mais sofreu, contudo, foi Ray Fisher. O ator viu seu personagem ser completamente modificado pelo novo roteiro, sem qualquer consulta prévia por parte de Whedon e de Geoff Johns. Saiu-se de um personagem com história prévia bem apresentada, central pro desenvolvimento da trama e com representatividade, para algo descartável, sem um background bem construído, sem todo o arco junto com seu pai. Enquanto a inspiração inicial do ator foi o monstro de Frankenstein, chegou a ser sugerido por Geoff Johns que ele se baseasse no Corcunda de Notre-Dame para fazer um personagem leve, submisso e simpático. Segundo Fisher, chegou a ser dito por executivos da Warner que o filme da Liga da Justiça "não poderia ter como personagem central um negro raivoso". E como cereja do bolo, o "booyah". Um bordão típico do Cyborg na animação Jovens Titãs e que foi abandonado no corte de Snyder, foi empurrado goela abaixo do ator por pressão dos executivos e de Joss Whedon porque, aparentemente, os filhos do alto escalão da Warner queriam ver o único herói negro do filme falar um bordão sem qualquer relevância para a história.
Mais uma vez fica o convite: leiam a matéria do The Hollywood Reporter.
PARTE 4 - RESTORE THE SNYDERVERSE
Depois de tantos problemas com a má recepção de BvS e a produção do Josstice League, a Warner quis se afastar o máximo possível da visão de Zack Snyder e da história que ele queria contar. A ideia passou a ser investir fortemente em filmes solo dos personagens que deram certo, Mulher-Maravilha e Aquaman, produzir um Shazam leve e despretensioso, o excelente Coringa de Joaquin Phoenix... Enfim, largar os planos de universo compartilhado e focar em histórias individuais, sem a necessidade de ligar um filme no outro.
Tudo isso tem um motivo: criar a oportunidade de fazer reboots de personagens que a Warner julgava que deviam ser deixados para trás, como o Cyborg de Ray Fisher, o Batman de Ben Affleck e o Superman de Henry Cavill.
Os acontecimentos recentes confirmam essa intenção:
- Ray Fisher confirmou que não trabalhará na Warner enquanto os responsáveis pelos problemas em Liga da Justiça estiverem ali, como Geoff Johns e o manda-chuva Walter Hamada. Logo, foi cortado do futuro filme do Flash;
- Ben Affleck largou a produção de The Batman, que agora é dirigido por Matt Reeves e tem Robert Pattinson no papel principal;
- Henry Cavill tem situação incerta na DC, mas está em desenvolvimento uma nova história de um novo Superman, com produção de JJ Abrams e roteiro de Ta-Nehise Coates, autor de HQ's do Pantera Negra.
Para tentar justificar tamanha confusão, com Gal Gadot, Jason Momoa e Ezra Miller reprisando seus papéis e novos atores assumindo os outros personagens, a Warner veio com uma resposta: multiverso. Assim, os personagens que fizeram sucesso teriam continuidade, enquanto o Batman de Ben Affleck, Cyborg de Ray Fisher e Superman de Henry Cavill permaneceriam intocados (ou esquecidos) no seu universo, apelidado hoje de Snyderverse. Assim, as novas versões destes personagens estariam em universos separados, de forma a não criar confusão no público.
Só tem um problema: os fãs (eu incluso) não querem esse abandono. O estúdio quer um filme do Batman com o Matt Reeves e o "Battinson"? Ok, façam, o trailer inicial já foi bom. Querem um novo Superman e ousar colocando um ator negro do papel de Calvin Ellis? Excelente, aplausos.
MAS... Se a ideia é fazer um multiverso, então há espaço para todos. Se há espaço para todos, não há motivo para não dar continuidade ao Snyderverse, ainda mais tendo o HBO Max como opção. Se a intenção da companhia é contar histórias diferentes no cinema, ela poderia, uma vez na vida, copiar o que a concorrente Disney faz de bom: lançar o conteúdo exclusivamente no streaming, como ocorre com Wandavision, Falcão e Soldado Invernal e Loki (isso para não citar o estrondoso sucesso de Mandaloriano na franquia Star Wars). A Warner tem uma mina de ouro nas mãos, e todo o caminho já está traçado. Snyder já deu diversas entrevistas nas quais apresenta seus planos para a sequência da história, como nesta matéria da Vanity Fair e nesta entrevista para o Cinema Blend no YouTube. Em linhas gerais, existe a possibilidade de um épico com os maiores heróis da DC, ousado e diferente. Seria uma pena e uma burrice não aproveitar essa chance.
Já houve um primeiro twittaço poucos dias após a estreia do Snyder Cut que chegou a mais de 1 milhão de tags com a #RestoreTheSnyderVerse. Claro, foi apenas um dia, outros movimentos com certeza virão. Se a Warner e sua controladora AT&T perceberem que há um mercado consumidor relevante, a chance de luz verde cresce consideravelmente.
Ainda há outro elemento, talvez o mais poderoso até o momento. Aparentemente, Dwayne "The Rock" Johnson, intérprete do vindouro "Adão Negro", estaria interessado em produzir Homem de Aço 2 (você pode ver aqui e ler aqui). Ele é, hoje, um dos mais lucrativos atores de Hollywood. Logo, seus posicionamentos na indústria têm grande influência nas decisões de grandes estúdios. E se The Rock quer um filme pra entrar na trocação franca com o Henry Cavill, como alguém pode ousar negar?
É claro que é mais difícil fazer um filme do zero do que finalizar efeitos especiais de um corte já gravado e adicionar algumas cenas. Mas isso não nos impede de tentar. Como disse Bruce Wayne:
"Fé, Alfred. Fé."
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